Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ezequiel Aparecido dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214501
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Resumo: |
Introdução: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a dengue apresentou elevada incidência nas últimas décadas, assim como a subnotificação dos casos. Comparando 2008 e 2015, os casos triplicaram nas Américas, no Sudeste Asiático e no Pacífico Ocidental, ultrapassando 3,2 milhões de casos. Destes, registrou-se 2,35 milhões nas Américas, sendo 10.200 os casos classificados como dengue grave e 1.181 os pacientes que morreram. Objetivo: Analisar os casos com sinais e sintomas, sinais de alarme, gravidade e óbitos. Métodos: estudo caso-controle, para identificar os fatores determinantes dos óbitos por dengue, analisando banco de óbitos e casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) em 2019. Resultados: Observou-se que a variável sexo não foi significativa para o óbito, enquanto o estadiamento para dengue no primeiro atendimento age como fator de proteção, Odds Ratio (OR) de (0,03 e p<0,05). Além disso, notou-se que a internação (OR = 9,97), a idade que é considerada uma condição especial (OR = 4,9), diabetes e outras comorbidades (OR = 4,8 e 11,7) se apresentaram como fator de risco com significância estatisca (p<0,05%). Conclusão: Com o estudo caso-controle, conclui-se que: a) Atenção Básica não é a principal porta de entrada dos pacientes com dengue, b) falta de valorização dos sinais de alarme e gravidade da dengue principalmente pelos médicos e enfermeiros, c) necessidade monitoramento da infusão de líquidos a beira leito. Neste sentido a prevenção pode evitar a alta taxa de internação, reduzir custos e principalmente a mortalidade por dengue. |