Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Germano, Nayana Di Giuseppe [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157223
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Resumo: |
O Ouvido Absoluto (OA) é um dos fenômenos mais pesquisados na área da percepção musical, habilidade esta historicamente considerada rara por muitos músicos, psicólogos e outros pesquisadores. Uma vasta revisão bibliográfica sobre o OA foi realizada em Germano (2015) e, a partir deste trabalho, notou-se diversos problemas conceituais frente ao OA e, assim, a necessidade de uma padronização, tanto no que diz respeito à definição do fenômeno, quanto no que diz respeito à maneira de medi-lo. Do mesmo modo, foi observado que o Ouvido Relativo (OR) possui um número consideravelmente menor de pesquisas e é, academicamente, negligenciado frente ao OA. Dessa forma, a proposta desse trabalho foi construir, aplicar, tabular e analisar testes musicais sobre a percepção de alturas em diferentes tarefas: alturas isoladas, intervalos melódicos e harmônicos, tríades em posição fundamental e primeira inversão. O público pesquisado contou com 783 estudantes de música de nível universitário de 7 universidades brasileiras distintas. Os testes foram elaborados a partir do desenvolvimento de modelos de constructos e foram analisados perante a psicometria, em que se utilizou a Teoria de Resposta ao Item (TRI), a Análise de Classes Latentes (LCA), a Regressão e a Correlação. Aparentemente, este é o primeiro trabalho que propõe a validação de testes de medição das habilidades cognitivas do OA e do OR. Os resultados indicaram que os testes elaborados possuem potencial para validação, medindo satisfatoriamente tanto a latência da rotulação de alturas quanto a latência de identificação da relação intervalar entre alturas. Dentre as principais descobertas, destacamos a possibilidade do OA não ser mensurado de maneira satisfatória através de tarefas de nomeação de alturas isoladas sem referência, como é comumente encontrado na bibliografia sobre o assunto. Além disso, tanto a habilidade de rotulação de alturas (relativa ao OA) quanto a de identificação de relações entre alturas (referente ao OR) se adequam melhor em uma perspectiva dimensional quando comparada à categórica. |