Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Cavalcante, Luciana Kerche do Amaral [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89413
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Resumo: |
Diferentes linguagens se fazem presentes no mundo atual, tornando necessária a reflexão sobre suas possíveis leituras. Toda leitura interage com a cultura de um meio e de uma época; portanto, o sentido no contexto de cada leitura é valorizado perante os outros objetos do mundo, com os quais o leitor tem uma relação. Teorias sobre a recepção do texto e sobre o leitor, de H. Jauss e W. Iser, além de critérios para uma eficaz análise da imagem, definidos por M. Jolie, portam-se como as principais bases para a fundamentação teórica dessa pesquisa. A presente dissertação destaca, como objeto de estudo, uma composição musical de Renato Russo, Canção do Senhor da Guerra, e catorze imagens retiradas da mídia impressa, especificamente a Revista Veja. Lança, como flecha a incitar dúvidas, uma isotopia entre ambos os discursos, o sema guerra, levantando a questão: pode o verbal, expresso pela composição musical, ser atualizado pelo não-verbal? Esse questionamento firma-se como objetivo maior da pesquisa, sobre o qual são tecidas conjecturas e inferências, as quais, embora científicas, não têm o objetivo de postular, mas de oferecer alguns parâmetros de leitura sincrética, valendo-se da ligação imanente entre texto e contexto. Ao serem levantados pontos de ancoragem entre ambos os discursos, aponta-se a pluralidade textual, alcançada pela crítica leitura de diferentes linguagens. De acordo com essas considerações, pontua-se que, estando na era da imagem, é necessário promover uma competência crítica nos leitores das mesmas, além da capacidade interlocutiva, onde o leitor crítico fará, sozinho, a intertextualidade entre diferentes estruturas textuais, alicerçado em bases científicas; porém, ousa-se afirmar que, qualquer que seja a linguagem a ser apreendida, só será significativa quando o receptor da mesma realizar a construção do sentido. |