Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Wanderson Roberto da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152823
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Resumo: |
Objetivo: Avaliar a contribuição da imagem corporal, do comportamento alimentar e da percepção de competência para a saúde na qualidade de vida de estudantes universitários brasileiros e portugueses. Métodos: Os participantes preencheram os instrumentos Body Shape Questionnaire (BSQ; versão reduzida, somente mulheres), Male Body Dissatisfaction Scale (MBDS; versão reduzida, somente homens), Three-Factor Eating Questionnaire (TFEQ-18), Perceived Health Competence Scale (PHCS), World Health Organization Quality of Life Questionnaire-Short Form (WHOQoL-bref) e um questionário para caracterização da amostra. As propriedades psicométricas de cada instrumento foram estimadas para cada sexo por meio de análise fatorial confirmatória. Um modelo hipoteticamente causal para cada sexo foi testado utilizando a modelagem de equações estruturais. Os aspectos da imagem corporal (BSQ=“Preocupação com a Forma Corporal”; ou MBDS=“Musculatura” e “Aparência Geral do Corpo”), do comportamento alimentar (TFEQ-18=“Restrição Cognitiva”, “Alimentação Emocional”, e “Descontrole Alimentar”) e da percepção de competência para a saúde (PHCS=“Expectativas de Alcançar os Resultados”, e “Competências nos Comportamentos”) foram inseridos diretamente na qualidade de vida (WHOQoL-bref). As variáveis “idade”, “consumo de medicamentos para alterar o corpo”, “consumo de suplementos para alterar o corpo” e “índice de massa corporal (IMC)” foram inseridas no BSQ e nos fatores da MBDS. As características demográficas e acadêmicas foram inseridas diretamente na qualidade de vida. Os modelos foram avaliados pelos índices de ajustamento e pela significância das trajetórias do modelo causal adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: No total, 2.198 universitários (1.396 mulheres) participaram do estudo. As propriedades psicométricas dos instrumentos foram adequadas com exceção da PHCS que foi necessário refinamento. Nos modelos (ajustados para amostra feminina e masculina), quanto maior a competência nos comportamentos em saúde melhor a qualidade de vida. As mulheres que se preocupam menos com a forma corporal e têm menor alimentação emocional e os homens com menor insatisfação com a aparência geral do corpo e com menor restrição alimentar apresentaram melhor qualidade de vida. Ainda, nos dois modelos observou-se que as variáveis acadêmicas contribuíram significativamente para a qualidade de vida dos estudantes e que o IMC e o consumo de medicamentos e suplementos para alterar o corpo foram significativos para a imagem corporal. Os modelos finais apresentaram variância explicada de 54% e 49%, respectivamente para o sexo feminino e masculino. Conclusão: Diferentes aspectos da imagem corporal e do comportamento alimentar bem como a competência nos comportamentos em saúde e características acadêmicas contribuíram significativamente para a qualidade de vida de universitários de ambos os sexos. |