Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Boulhosa, Gabrieli Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238034
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Resumo: |
A Mina de Brucutu encontra-se na porção nordeste do Quadrilátero Ferrífero, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo, a aproximadamente 120 km a leste de Belo Horizonte/MG. Nesse local a empresa Vale S.A. opera uma das maiores minas de minério de ferro do Brasil. O minério de ferro encontra-se alojado nos Itabiritos e corpos de hematita da Formação Cauê. Essas rochas possuem diferentes comportamentos geomecânicos, visto que, elas ocorrem em contato com rochas intrusivas e encontram-se brechadas, intensamente foliadas e fortemente intemperizadas. Os taludes das cotas 1.030 a 1.000 do setor GW da cava de Brucutu, vem registrando instabilidades nos últimos anos. O presente estudo visa analisar os deslocamentos superficiais e discutir os prováveis fatores controladores. Utilizou-se a técnica Advanced Differential Radar Interferometry (A-DInSAR) a partir de imagens do sensor COSMO-SkyMed em modo StripMap para monitorar os deslocamentos. Os períodos abrangidos para o desenvolvimento do presente trabalho foram de junho de 2018 a agosto de 2019 e junho de 2019 a novembro de 2020. As imagens utilizadas foram fornecidas e processadas pela empresa Telespazio Brasil. Foram utilizadas também ortoimagens provenientes de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), dados geológico-geotécnico de campo e dados pluviométricos. Utilizou-se dados de radar terrestre para ser mais uma ferramenta de análise e compreensão dos deslocamentos. Os resultados obtidos através do monitoramento A-DInSAR mostram que foram identificadas taxas de deslocamento consideráveis (até -76,3 mm/ano) no período chuvoso. As instabilidades presentes na área de estudo são condicionadas pelos seguintes fatores: 1) contato entre rochas intrusivas (IN) e itabirito friável (IF); 2) atitude desfavorável da foliação; e 3) índices pluviométricos elevados que produzem o desmantelamento (erosão) da face dos taludes. |