Biogeografia histórica do gênero Brachygastra Perty, 1833 (Hymenoptera: Vespidae: Polistinae: Epiponini)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Marjorie da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87608
Resumo: A Biogeografia é a porção das ciências biológicas encarregada de explicar como a distribuição geográfica dos organismos se formou. A aceitação da dinâmica das placas tectônicas e o desenvolvimento de novos métodos filogenéticos foram dois importantes fatores que revitalizaram a biogeografia nos últimos 40 anos. Este estudo apresenta em três capítulos algumas respostas para questões inerentes à história biogeográfica do gênero Brachygastra. No capítulo I é apresentada uma descrição da atual distribuição das 17 espécies deste gênero de vespas sociais, enquanto uma análise cladística visando estabelecer as relações históricas entre as áreas em que as espécies ocorrem foi realizada no capítulo II e por fim, no capítulo III, uma síntese dos eventos geológicos que tem afetado a região Neotropical e que possivelmente influenciaram a cladogênese e moldaram a distribuição das espécies foi realizada com a finalidade de se identificar a provável origem do gênero. Foram obtidos registros para todas as espécies de Brachygastra.e, a maioria delas está na América do Sul e possui ampla distribuição. Observou-se que a altitude constitui uma barreira para as espécies. Os métodos de biogeografia cladística mostraram dois componentes principais, um Neártico e um Neotropical, onde a América Central é a região mais basal e a Amazônia está mais proximamente relacionada à floresta Atlântica. DIVA mostra um cenário que requer diversos eventos de dispersão para os táxons terminais, que podem representar na verdade, eventos de expansão. A provável origem do gênero é Neotropical, no Cretáceo tardio e início do Terciário. As análises vão de encontro à hipótese de Amorim & Pires (1996) para o relacionamento entre as áreas do Neotrópico, com a América Central mais basal às demais áreas do Neotrópico e Amazônia dividida em ao menos dois componentes