Biologia comportamental de Synoeca surinama: enxameio e interações socias (Vespidae, Polistinae: Epiponini)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santos, Carlos Alberto dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87584
Resumo: Nos vespídeos sociais há dois grupos distintos: espécies que fundam suas colônias independentemente, onde uma rainha inseminada inicia o ninho, podendo ser ajudada por co-fundadoras e espécies que fundam suas colônias por enxameio, onde o enxame é formado por uma ou mais rainhas inseminadas acompanhadas por um grupo de operárias. Em Vespidae a fundação por enxameio surgiu independentemente pelo menos quatro vezes, nos Vespinae, gênero Provespa, nos Ropalidiini, gênero Ropalidia (somente algumas espécies) e Polybioides no velho mundo e todos os 19 gêneros neotropicais da tribo Epiponini. A coordenação do enxame para o local do novo ninho é aparentemente mediada por feromônios. Nas espécies de Epiponini estudadas, exceto Apoica pallens, operárias esfregam o abdome no local do novo ninho, bem como em pontos entre o velho e novo local, liberando uma trilha química que é seguida pela colônia no enxameio. Estudos sugerem que compostos liberados pela glândula de Richards ou glândula de veneno são usados na produção da trilha química. O objetivo do trabalho é descrever o processo de enxameio em S. surinama, envolvendo os comportamentos e interações, para isso foram observados seis enxameios. A principal causa do enxameio das colônias estudadas foi a destruição do ninho provocada por chuvas com ventos fortes. A fase de pré-enxameio foi caracterizada por alterações comportamentais nas colônias, como desempenho de “Buzz running”; cessar “Forrageio de polpa”, comportamento de “Construção” e “Postura; canibalismo da prole de imaturos; “Formação de grupos de vespas inativas”; “Remoção de polpa do envelope” e “Vôo ao redor do ninho”. Na fase de enxameio as escoteiras (vespas mais velhas) esfregavam o abdome no local do novo ninho e em pontos entre o velho e novo local, produzindo uma provável trilha química...