Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rigobello, Izabela Larosa [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/236072
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Resumo: |
A pecuária brasileira é apontada como uma das grandes contribuintes para emissão de gases de efeito estufa no planeta, e o quanto isso interfere no aquecimento global e nas mudanças climáticas, gerando cada vez mais a necessidade de estudos e rotas estratégicas para mitigar as emissões desses gases, oriundos dos processos metabólicos de ruminantes e suas excreções para o ambiente. Foram realizados dois estudos com o objetivo de quantificar as emissões e possíveis formas de mitigação de óxido nitroso (N2O), metano (CH4) e amônia (NH3) volatilizada por meio da suplementação energética associada a fontes de taninos na dieta de tourinhos Nelore recriados em pastagens de Urochloa brizantha cv. Marandu na época das águas, percorrendo o período de dezembro de 2020 a abril de 2021. Para quantificação de N2O e CH4 nas excretas em câmeras estáticas, o experimento 1 foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), composto por três estratégias de suplementação: 1) casca de soja 0,3% do peso corporal (PC); 2) grão de sorgo 0,3% do PC; e 3) pele de amendoim 0,3% do PC, sendo os dois últimos, fontes de tanino. No experimento 2 foi quantificada a volatilização de NH3 através de um experimento em delineamento em blocos casualizados (DBC), utilizando câmara semiaberta. O solo foi analisado quanto à concentração de N mineral, densidade, espaço poroso saturado com água e umidade. Os dados referentes às emissões de N2O não diferiram em resposta aos tratamentos (P=0,9116). As variações nos fluxos de N2O foram explicadas pelas variações na umidade do solo tendo uma forte correlação positiva entre os fluxos de N2O e o espaço poroso saturado com água (P=0.0071). Os resultados referentes à emissão total CH4 foram similares ao do N2O, pois também não tiveram influência dos tratamentos avaliados (P=0,3599) e nenhuma variável explicativa apresentou correlação com os fluxos de CH4. A quantidade de N-NH3 volatilizada não teve variação significativa quando aos efeitos dos suplementos (P=0.5170), contendo taninos ou não, mas variou em função das excretas (P<0.0001), sendo que a urina apresentou maior volatilização quando comparado aos outros dois tipos de excretas, pois as mesmas possuem composições químicas e físicas diferentes, o que pode propiciar uma maior ou menor volatilização. A suplementação energética de tourinhos Nelore com alimentos contendo fontes de taninos nas dosagens avaliadas não influenciou a excreções, assim não foi observada a mitigação de N2O, CH4 e NH3 volatilizada. |