Efeitos do aquecimento em baixa intensidade associado a restrição do fluxo sanguíneo: um ensaio clinico randomizado cruzado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Teixeira Filho, Carlos Alberto Toledo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/259642
Resumo: Objetivos: analisar os efeitos da técnica de restrição de fluxo sanguíneo (RFS) utilizada durante o aquecimento em baixa intensidade comparado com aquecimento de baixa e alta intensidade sem RFS sobre o desempenho (teste de salto e teste de sprint de 30 metros) e a temperatura da pele. Além de analisar e comparar, após os protocolos de aquecimento com e sem RFS, as respostas agudas sobre desfechos clínicos (temperatura cutânea, percepção de dor, alteração de sensibilidade, percepção subjetiva de esforço e tônus, rigidez e elasticidade muscular). Métodos: foi realizado um ensaio clínico controlado randomizado cruzado, com 33 atletas amadores de futebol com idade entre 18 e 35 anos, divididos aleatoriamente em três grupos: aquecimento realizado a 30% VO2pico, aquecimento realizado a 80% VO2pico e aquecimento realizado a 30% VO2pico associado a RFS (80% da pressão de oclusão total). Todos os grupos realizaram o protocolo de aquecimento e os desfechos foram avaliados nos momentos pré, imediatamente após e 10 e 20 minutos do término do aquecimento, sendo eles: temperatura superficial da pele através da termografia; tônus, rigidez e elasticidade muscular pela miotometria, percepção subjetiva de dor (EVA); limiar de dor através do algômetro de pressão; percepção subjetiva de esforço (escala CR-10); percepção subjetiva de desconforto em relação à RFS (Escala CR-10); testes funcionais de salto vertical, mensurado através da plataforma de força e os sprints de 30 metros, mensurados através de fotocélulas. Foi utilizada estatística descritiva e as comparações foram realizadas por meio do modelo generalizado linear misto, assumindo nível de significância de p<0,05. Resultados: não houve diferença entre grupos e interação grupos vs. momentos para os desfechos de desempenho. Para EVA e esforço percebido houve diferença entre os momentos intragrupos, para o segundo, houve também diferença entre grupos, bem como para a percepção de desconforto em relação à tecnica de RFS. Para a temperatura, houve diferença estatisticamente significante, tanto para as comparações intragrupos, quanto intergrupos, contudo, indicando redução da temperatura ao decorrer do tempo após o aquecimento. Para algometria e miotonometria houve diferença, indicando uma sensibilização maior dos participantes e uma elasticidade muscular menor, respectivamente. Conclusão: o aquecimento em baixa intensidade associado a RFS não foi capaz de proporcionar uma melhor preparação corpórea promovendo melhor desempenho, além de gerar um maior desconforto em relação a utilização da RFS, contudo, foi capaz de reduzir da percepção de dor e menor elasticidade muscular.