Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lemos, Leonardo Kesrouani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202782
|
Resumo: |
Introdução: o treinamento resistido de baixa intensidade (TRBI) associado com a restrição de fluxo sanguíneo (TRBI-RFS), também conhecido como KAATSU, é uma modalidade alternativa de treinamento para ganho de força e hipertrofia muscular em indivíduos que apresentam disfunção musculoesquelética que estão em processo de reabilitação; diagnosticados com doença cardiovascular e/ou àqueles que não se adequam para realizar as intensidades propostas pelo treinamento resistido de alta intensidade (TRAI). No entanto, entender os efeitos cardiovasculares sobre o TRBI-RFS torna-se vital para compreender melhor essa modalidade de exercício o que pode direcionar uma melhor prescrição de treinamento. Objetivo: o objetivo dessa revisão sistemática com metanálise foi comparar os efeitos agudos do TRBI-RFS com o TRBI e/ou TRAI sobre os desfechos cardiovasculares em indivíduos saudáveis. Métodos: o estudo foi registrado no PROSPERO (número do registro #CRD42019142900). Os estudos foram selecionados por meio de sete bases de dados (Medline, EmbaseThe Cochrane Library,SciELO, SportDiscus, CINAHL e PEDro). Foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados que avaliaram os efeitos agudos do TRBI-RFS em comparação ao TRAI e/ou TRBI em indivíduos saudáveis de 18 a 35 anos para os seguintes desfechos cardiovasculares: pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), frequência cardíaca (FC), volume sistólico (VS), débito cardíaco (DC), saturação parcial de oxigênio (SpO2), resistência vascular periférica (RV) e duplo produto (DP). Os estudos incluídos foram avaliados quanto à qualidade metodológica, utilizando a Escala PEDro, e a qualidade da evidência pelo sistema GRADE. Além disso, todas as metanálises foram conduzidas por meio do software Review Manager – RevMan e descritos como diferenças médias padronizadas ou diferenças médias (DM) com intervalos de confiança (IC) de 95%. Resultados: 18 estudos foram incluídos na revisão sistemática. A qualidade metodológica dos estudos apresentou uma média de 5,00±0,34 pontos e a qualidade da evidência foi baixa ou muito baixa. Na comparação dos efeitos agudos do TRBI-RFS com o TRAI houve diferenças significativas para as variáveis de DC (DM=-0,63, 95% IC [-0,86; -0,40]) e FC (DM=-15,19, 95% IC [-24,70; -5,69]) - ambas com valores reduzidos e à favor do grupo TRBI-RFS. Conclusão: evidências disponíveis sugerem que não há uma superioridade para o efeito agudo do TRBI-RFS para a maioria dos desfechos cardiovasculares com exceção da redução do DC e FC favorável ao TRBI-RFS em comparação ao TRAI. |