Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Souza, Mônica Irma Aparecida Valdeci de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192122
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Resumo: |
O tratamento da dentina afetada e das lesões de mancha branca com agentes antibacterianos e remineralizadores tem sido uma alternativa eficaz na longevidade das restaurações, porém não há estudos em que um gel de uso odontológico seja composto por nanopartículas de dióxido de titânio (NPTiO2), hidroxiapatita (NPHA), óxido de zinco (NPZnO), vidro bioativo F 18 (VBF18) e fluoreto de sódio (NaF). O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade antibacteriana e remineralizadora de géis experimentais que compuseram os grupos G0- Glicerina (controle negativo), G1- NPHA 3%, G2- NPTiO2 3%, G3- NPZnO 3%, G4- VB F18 3%, G5- NaF 5%, G6- NPTiO2 + NaF 5%, G7- NPZnO 3% + NaF 5%, G8- CLX 0.2%, G9- NPHA 3% + NaF 5% e G10- VB F18 3% + NaF 5%, utilizados no tratamento prévio da dentina afetada antes do selamento da cavidade com cimento de ionômero de vidro (CIV) e na remineralização de lesões de mancha branca. Blocos de dentina e esmalte bovinos passaram por desafio cariogênio monoespécie (S. mutans) induzindo mancha branca em esmalte e cárie em dentina. Os espécimes (esmalte e dentina após remoção da dentina infectada) foram tratados com os géis experimentais e, os de dentina, restaurados com o CIV. Foi avaliada a atividade antibacteriana por meio do teste de halo de inibição e atividade antibiofilme, por meio contagem de unidades formadoras de colônias (UFC/ml), sendo o último também analisado em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Todos espécimes foram submetidos aos testes de rugosidade superficial e de microdureza, sendo que o último, quando realizado em dentina, abrangeu região adjacente a restauração e ao redor da mesma. A análise da morfologia da interface dentina-restauração e da superfície do esmalte após o uso do gel foi realizada MEV. A análise estatística para atividade antibacteriana e antibiofilme não apresentaram distribuição normal e homogeneidade de variância, quando foi realizado o teste não paramétrico de Kruskall Wallis, seguido do pós teste de Dunn para atividade antibacteriana e para a atividade antibiofilme foi avaliada pelo teste Anova two-way e pós teste de Bonferroni. Para as variáveis microdureza (esmalte e dentina da área adjacente e ao redor da restauração), e rugosidade (esmalte e dentina) foi aplicado o teste de ANOVA one-way com correção de Welch. O teste de Games Howell foi aplicado para identificação das diferenças entre os grupos, adotando nível de significância de 5%. Na avaliação antibacteriana (halo de inibição) os grupos G2, G3, G4, G5, G6, G8 e G10 apresentam os melhores resultados. Maior capacidade antibiofilme após 24 horas foi demonstrada pelo G2 e G4. Os grupos 3, 6 e 8 apresentaram bons resultados quanto à microdureza da dentina, e os G1 e G9 obtiveram melhores de microdureza, semelhantes ao grupo controle. Menor rugosidade na dentina foi apresentada por G5 e, por G1 em esmalte. Dessa forma, pode-se concluir que os géis experimentais demonstraram ser eficientes contra lesão inicial de cárie em esmalte e na dentina, sendo alternativas promissoras para o uso odontológico. |