Tudo está dito ?: um estudo sobre o conceito de obra musical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cupani, Alicia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95132
Resumo: O termo obra musical tem sido empregado genericamente a todo tipo de música, sem atentar às possíveis diferenças conceituais no amplo espectro da tradição erudita ocidental, notadamente no século XX. As novas tendências e desdobramentos musicais desse século questionaram o próprio conceito de música, e por extensão, o de obra musical tal qual concebido até então: um produto acabado, autônomo, executado em salas de concerto, condicionado a uma partitura que detalha comprecisão as intenções do compositor. Algumas tendências colocaram em xeque a tradição musical com criações que desafiam esse conceito (a música eletrônica ou a aleatória, por exemplo). Com isso, parece existir uma discrepância entre o que se apresenta como música e a forma como se recebe essa música, enquadrando-a inadequadamente no conceito de obra musical. Como atesta o título, esta pesquisa analisa o conceito de obra musical, acreditando que o mesmo é fundamental para uma compreensão mais adequada da música. Para tanto, procuramos estudar a discussão teórica a respeito, bem como traçar o desenvolvimento histórico desse conceito (sobretudo no século XIX), e observar a sua validade na contemporaneidade, contrapondo-o a alguns exemplos musicais.