Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Canineo, Simone Yumi Sudo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157215
|
Resumo: |
O estudo avaliou in vitro o efeito da modificação de primers dentinários com digluconato de clorexidina na resistência de união de pinos de fibra de vidro em dentina radicular. A hipótese testada considerou que a incorporação de clorexidina em primers dentinários não interferiria na resistência de união de pinos de fibra de vidro independentemente da profundidade da dentina radicular testada imediatamente e após envelhecimento. Sessenta raízes retilíneas bovinas foram selecionadas e divididas aleatoriamente em 6 grupos (n=10). As raízes foram obturadas e os condutos preparados de modo sequencial e padronizado para receber os pinos de fibra de vidro que foram silanizados previamente. A dentina radicular foi condicionada com ácido fosfórico 37% por 15s, seguido da aplicação do primer do sistema adesivo convencional ou primer modificado, seguido da aplicação do adesivo dentinário. Os primers experimentais foram preparados, incorporando solução aquosa ou alcóolica de clorexidina com concentração de 0,12%. O cimento resinoso dual foi inserido no interior das raízes e os pinos posicionados para fotoativação durante 40s. Para determinar a resistência de união, metade das amostras foram cortadas transversalmente em 3 secções em diferentes profundidades da dentina radicular, e testadas imediatamente por push-out, em uma máquina de ensaios universal (EMIC), com célula de carga de 100Kgf e velocidade de 1mm/min. A outra metade das amostras receberam reconstrução coronária com resina composta direta, por meio de matrizes de silicone padronizadas e teve o ligamento periodontal reproduzido com poliéter para submeter ao envelhecimento em ciclagem termomecânica sob cargas de 88N em 1.200.000 ciclos, com frequência de 3,8Hz e então submetidas ao teste de push-out. As superfícies fraturadas foram analisadas em estereomicroscópio e apenas as fraturas adesivas foram selecionadas para análise estatística. Os resultados foram convertidos em MPa e submetidos ao teste ANOVA 3-fatores, seguido do teste Tukey para contraste das médias em nível de significância (p<0,05). Os resultados obtidos indicaram não haver diferenças estatísticas da resistência de união entre os grupos com ou sem clorexidina e entre os grupos envelhecidos ou não (p>0,05). Houveram diferenças estatisticamente significantes entre as regiões cervicais, médias e incisais testadas entre si (p<0,05). Concluiu-se que a incorporação de clorexidina em primers dentinários não interferiu na resistência adesiva imediata e na estabilidade após envelhecimento de pinos de fibra de vidro à dentina radicular, independentemente da profundidade analisada. Mas evidenciou-se que a medida que se aumenta a profundidade (cervical para apical) os valores de resistência adesiva diminuem para todos os protocolos de cimentação adotados. |