Avaliação da associação de clorexidina com etanol na durabilidade da adesão à dentina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Manso, Adriana Pigozzo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-24112009-114843/
Resumo: A degradação do adesivo e colágeno é considerada uma das principais causas de falhas nos processos adesivos à dentina. A completa infiltração de resinas hidrofóbas facilitada pelo etanol, associada à presença de inibidores de metaloproteinases presentes na dentina, poderia construir a união ideal, resistente à hidrólise e atividades enzimáticas. Este estudo examinou os benefícios do uso combinado de clorexidina como inibidor de metaloproteinases e etanol, na durabilidade de uniões resina-dentina. Foram utilizados 48 terceiros molares hígidos para obter superfícies planas de dentina que foram condicionadas com ácido fosfórico a 32% por 15 segundos, lavadas por 30 segundos, e secas com papel absorvente. Imediatamente após, uma das seguintes soluções foi aplicada por 30 segundos: água (A); etanol (E); solução aquosa de clorexidina a 1% (CA); solução alcoólica de clorexidina a 1% (CE). O excesso foi removido com papel absorvente e um dos adesivos, All Bond 3 (AB3) ou Excite (EX), foi aplicado à superfície sob agitação por 15 segundos, seguido por um jato de ar por igual tempo, e fotoativado por 20 segundos. Uma coroa de aproximadamente 4 mm foi construída incrementalmente em resina composta e os dentes foram armazenados por 24 horas em água destilada à 370C. A seguir foram cortados em paralelogramos para o teste de microtração. Um terço dos corpos de prova foi ensaiado imediatamente e os demais permaneceram armazenados por 6 ou 15 meses. Os efeitos dos tratamentos e períodos de armazenagem foram analisados para cada adesivo. Os resultados não demonstraram interação entre os fatores para ambos os adesivos. AB3 foi significantemente afetado pela armazenagem, mas não pelos tratamentos. EX foi significantemente afetado pelo tratamento, mas não pela armazenagem. Concluiu-se que o uso de clorexidina/etanol não melhorou a estabilidade da união após 15 meses. AB3 quando tratado com A ou CA, e EX com todos os tratamentos não foram afetados pela armazenagem.