A abordagem neoconservadora da crise na sociedade estadunidense e sua influência no governo de George W. Bush

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Souza, Marco Aurélio Dias de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99013
Resumo: No final do século XX, no momento em que os Estados Unidos assumem a liderança inconteste nas relações internacionais, estudos demográficos revelam uma tendência inédita do crescimento da população não-branca. O aumento desta população faz com que setores que defendem uma sociedade multicultural e multiétnica passem a ganhar força em suas críticas aos discursos meritocráticos que vinculam o sucesso social à competitividade individual, descartando fatores associados fatores associados à discriminação de origem racial, sexual e de classe, politizando a discussão sobre o acesso aos benefícios proporcionados pelo American Way of Life. No outro extremo, encontram-se os Neoconservadores, um grupo de intelectuais que desde os anos do pós-segunda -guerra centrou suas críticas na ex- União soviética; e agora, após o fim da Guerra Fria, passa a adotar a agenda da Guerra Cultural, atacando o chamado multiculturalismo crítico, associando-o a subjugação do capitalismo democrático liberal vitorioso e ao ressentimento dos perdedores da ordem global em formação. Esta dissertação propõe uma análise da abordagem do Neoconservadorismo, partindo de quatro temas principais que se concentram em: crise da modernidade, imigração e assimilação de imigrantes, críticas e soluções ao modelo de estado de bem-estar-social existente e o papel de valores culturais na ascensão social. Para desenvolver a análise, seguem-se dois caminhos: a releitura de sua história e a análise das obras de alguns dos principais nomes desta corrente intelectual, Allan Bloom, Gertrude Himmelfarb, John Fonte, Linda Chavez, Charles Murray e Francis Fukuyama.