A Cultura importa : o Cultural Change Institute como expressão do pensamento neoconservador culturalista nos Estados Unidos (séculos XX e XXI)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Magnanini, Samantha Cintra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13172
Resumo: O pensamento neoconservador culturalista se caracteriza por uma vertente intelectual que obtém maior espaço na agenda política dos Estados Unidos após os atentados ao World Trade Center em onze de setembro de dois mil e um, sob a presidência de George W. Bush. Os intelectuais dessa vertente acreditam que a cultura é o elemento decisivo para o progresso ou subdesenvolvimento de uma nação, independente de sua trajetória histórico-social. Os principais nomes dessa vertente intelectual fundam o Cultural Change Institute para desenvolver tanto teoria como projetos-pilotos de mudança cultural em diversas partes do mundo. Dessa forma, o presente estudo tem como principais objetivos identificar os pilares dessas formulações acadêmicas de grande aceitação no país no momento posterior aos ataques terroristas, mapeando esses intelectuais através da construção da rede intelectual formada por esses membros, para, por último, identificar através de obras publicadas por esse instituto de pesquisa traços do imaginário norte-americano de missão dentro da produção acadêmica desses intelectuais através do centro de pesquisa a que estão filiados. Assim, esta dissertação tem como objetivo entender também um pouco da dinâmica das disputas simbólicas que o século XXI traz consigo dentro de sua realidade partida, onde as identidades precisam ser reinventadas como esforço último dos Estados para que se renovem enquanto instituição legítima.