Efeitos de intervenções que promovem atividade física em idosos que vivem na comunidade nos níveis de atividade física mensurados objetivamente: uma revisão sistemática da literatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Grande, Guilherme Henrique Dalaqua
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/166403
Resumo: Introdução: Apesar dos benefícios, a participação em níveis suficientes de atividade física (AF) entre as pessoas com 65 anos ou mais é a menor quando comparado com qualquer faixa etária. Embora os níveis de atividade física possam ser medidos por meio de métodos objetivos ou autorrelatados, o último tem maior risco de viés, principalmente entre pessoas mais velhas. Medidas objetivas de atividade física, no entanto, são usadas para aumentar a precisão, eliminando possíveis vieses nas respostas. Revisões sistemáticas publicadas anteriormente que investigam a eficácia de intervenções que promovem atividade física compilaram dados de medidas subjetivas e objetivas de atividade e, até onde sabemos, não há revisões sistemáticas que avaliem o impacto dessas intervenções apenas nos desfechos objetivos. Objetivo: Avaliar o efeito de intervenções que promovem a atividade física em níveis de atividade física mensurados objetivamente em idosos residentes na comunidade. Realizamos uma revisão sistemática buscando cinco bases de dados internacionais eletrônicas e os principais registros de ensaios clínicos. Foram considerados elegíveis ensaios clínicos randomizados controlados com o efeito de intervenções de atividade física em níveis de atividade física objetivamente medidos (por exemplo, usando acelerômetros ou pedômetros) em pessoas idosas da comunidade em comparação com nenhuma ou mínima intervenção. Os estudos foram agrupados e calculado o efeito usando a diferença média padronizada. (DMP) e a Avaliação, Desenvolvimento e Avaliação da Classificação de Recomendações (GRADE) foi usada para avaliar a qualidade geral da evidência. Resultados: Onze ensaios publicados foram incluídos e dois ensaios em andamento foram identificados. A meta-análise mostrou efeito significativo (SMD = 0,39; IC95% 0,23 a 0,54) a curto prazo (< 3 meses) e (SMD 0,39, IC 95% 0,22 a 0,57) no acompanhamento intermediário (> 3 meses e < 12 meses), favorecendo as intervenções de atividade física em comparação com o controle. O nível de evidência segundo o GRADE variou de moderado e de baixa qualidade. Conclusões: Nossos achados sugerem que as intervenções com o objetivo de promover a atividade física podem aumentar os níveis de atividade física objetivamente medidos em idosos residentes na comunidade, em comparação com nenhuma intervenção / mínima. Mais estudos ainda são necessários para identificar a dose ideal, intensidade e modo de entrega de intervenções para promover a atividade física.