Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fabri, Alessandra Madia Mantovani [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181010
|
Resumo: |
Introdução: Dentre os diferentes fatores biológicos e comportamentais que podem afetar o ganho de massa óssea na juventude destaca-se a prática de exercícios físicos. Por outro lado, o seu efeito na saúde de adultos não atletas ainda não está claro. Objetivo: Identificar se adultos engajados em atividades esportivas na juventude apresentam diferenças em seus perfis de prática de atividade física, DMO, adiposidade corporal, qualidade do sono e custos com saúde. Métodos: Participaram da coorte de 12 meses, 225 adultos com idade entre 40 e 65 anos de ambos os sexos. Foi realizada inicialmente coleta de dados pessoais e antropométricos e responderam a questionários sobre dados socioeconômicos, sintomas musculoesqueléticos, qualidade do sono e prática de atividade física na infância e adolescência. Realizou-se avaliação da composição corporal por Absortiometria de Raios-X de Dupla Energia (DEXA) a fim de investigar a massa óssea, gordura corporal e massa livre de gordura em valores gerais e regiões corporais segmentados. E receberam pedômetros para utilizar por sete dias consecutivos para revelar o nível da atividade física habitual. Por fim, informaram dados sobre o consumo de medicamento de rotina. Todas estas avaliações descritas foram realizadas nos dois momentos do estudo. Resultados: Aqueles com mais de 7500 passos/dia apresentaram menor ocorrência de obesidade e melhor qualidade do sono. Inicialmente 32,4% da amostra apresentou mais de 7500 passos/dia e esse valor caiu para 27,1% e os principais determinantes encontrados foram a idade e o histórico de prática de atividade física prévia. A prática de atividade física precocemente produz um efeito benéfico sobre as variáveis ósseas BMC e BMD. Ainda, a prática de atividade física está inversamente relacionada ao consumo de medicamentos. Conclusões: A atividade física mostrou-se benéfica seja ela exercida na idade adulta (momento atual) ou precoce (infância e adolescência) sobre diferentes problemas comuns de saúde. Dentre os principais benefícios podemos destacar a redução da obesidade, maior qualidade do sono, melhor saúde óssea e menores gastos com medicamentos. |