Geologia, geomorfologia e morfotectônica da região de Marabá - PA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Felipe, Leonardo Brasil [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103038
Resumo: Este trabalho aborda os aspectos tectono-estruturais e geomorfológicos dos sedimentos miocênicos na região de Marabá, no Estado do Pará. As unidades geomofológicas desenvolveram-se, predominantemente, sobre os sedimentos areno-argilosos e mal consolidados da Formação Barreiras. Essa formação repousa de forma discordante, de oeste para leste, sobre o embasamento cristalino (Província Transamazonas) e sobre as rochas metamórficas do Cinturão Araguaia, depositados na extensão sul da Sub-bacia de Mocajuba. A partir de interpretações de imagens SAR e SRTM, dados de campo, análises de perfis topográficos, da integração e interpretação das informações obtidas, pode-se concluir que as reativações tectônicas pós-cretácicas constituem o fator mais importante na configuração geomorfológica da área de estudo. Essas reativações foram responsáveis por soerguimentos distintos e basculamentos de superfícies geomorfológicas, além de criar inúmeros e importantes falhamentos que orientaram entalhes e dissecações, definindo a compartimentação e a configuração atual dos terraços fluviais e das principais anomalias de drenagem na área de estudo: o Paleo-Canal do Tocantins (bacia romboédrica) e o Bico do Papagaio (encontro dos rios Tocantins e Araguaia). Portanto, a interpretação mostra uma importante movimentação neotectônica controlando o relevo e a drenagem atual com ajuste ao quadro regional, ou seja, um sistema distensivo com falhas NNE – SSW a NS, seguido pela sedimentação da Formação Barreiras (Mioceno), e notável distensão ENE-SSW a EW