“Machismo é pecado”: feministas evangélicas no Brasil a partir de grupos e páginas do Facebook e do Instagram

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cesarino, Flávia Tortul
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251498
Resumo: Os evangélicos no Brasil representam uma comunidade heterogênea. O que comprova isso é o surgimento de grupos e páginas de evangélicos progressistas nas redes sociais, em especial páginas e grupos de Feministas Evangélicas que lutam por igualdade de gênero. Tendo em vista que são raros os trabalhos acadêmicos sobre Feminismo Evangélico nas redes sociais, e que, de acordo com as últimas pesquisas a população evangélica no Brasil é composta majoritariamente por mulheres, é que se faz necessária esta tese. O objetivo geral que buscamos alcançar é entender, a partir do mundo digital, isto é, por meio dos grupos e páginas das redes sociais Facebook e Instagram, o que é ser uma mulher feminista evangélica. Partindo disso, se desdobram os objetivos específicos, que se concentram em compreender como seria possível conciliar o feminismo com a fé evangélica, qual o discurso resultante da junção de ambos, e o processo de construção identitária dos grupos e/ou páginas do Facebook e do Instagram Feministas Cristãs, Evangélicas pela Igualdade de Gênero (EIG), Rede de Mulheres Negras Evangélicas, Projeto Redomas e o grupo Vozes das Redomas. Para que esses objetivos fossem alcançados, houve a elaboração da tese a partir de uma pesquisa metodologicamente qualitativa, baseada na antropologia digital, com a realização de uma etnografia digital e aplicação de questionário online através do Google Formulários, a fim de confirmar a hipótese de que as feministas evangélicas representam uma ressignificação de seu sistema de crenças, a partir do entrelaçamento entre feminismo e fé evangélica.