Estudos tecnológicos comparativos da carne e subprodutos dos moluscos Achatina fulica (Escargot) e Pomacea lineata (Aruá)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Barboza, Silvia Helena Romeiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88434
Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar o potencial tecnológico do escargot (Achatina fulica) e aruá (Pomacea lineata) em fornecer carne e subprodutos. Iniciaram-se os estudos, com medidas para avaliar os aspectos quantitativos dos animais através da composição corporal e da carcaça. Na composição corporal foi possível conhecer o percentual de ocupação nos animais dos segmentos corporais: carne, vísceras e conchas. Desses estudos verificou-se nos lotes analisados, que os escargots de menor peso apresentam um rendimento maior de carne se considerarmos o custo de produção (tempo) e para os aruás os rendimentos em carne foram equivalentes, sugerimos um estudo mais detalhado do potencial destes animais. Os subprodutos (vísceras e conchas) representam em torno de 70% do peso dos animais (ambas espécies), sendo considerado um grande potencial para o aproveitamento como matéria prima para ração e/ou fertilizantes. Na análise da composição centesimal das carnes, verificou-se que os teores de proteínas, lipídios e cinzas mostram-se equivalentes entre as espécies. O teor de colágeno foi maior para carne de aruá. A concentração de colesterol não apresenta diferença entre as espécies. A estabilidade da carne durante o armazenamento foi avaliada por medidas de Nitrogênio Volátil Total (NVT), microrganismos psicrotrófilos e pH quando armazenadas sob refrigeração (l 7ºC), e pelo acompanhamento do número de TBA, mudanças de pH e microrganismos psicrotrófilos quando armazenadas sob congelamento (l -18ºC). Verificou-se que sob refrigeração, a carne de ambas espécies suportam de 3 a 4 dias, sem sinais de rejeição sensorial. No armazenamento a -18ºC ao longo de 180 dias, observou-se não haver alteração do pH, nem desenvolvimento de microrganismos psicrotrófilos, durante o período de armazenamento e os valores...