Tendência e determinantes das práticas de alimentação complementar em crianças menores de 12 meses no município de Botucatu-SP: 2006 e 2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Minharro, Michelle Cristine de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96413
Resumo: A alimentação complementar (AC) deve ser iniciada a partir de 6 meses de idade, recomendando-se a oferta de alimentos variados, incluindo frutas, hortaliças, cereais, carnes e leguminosas, com consistência espessa desde o início e em várias refeições ao dia, de acordo com o tipo de aleitamento. O objetivo deste estudo foi avaliar as práticas de AC em crianças menores de 12 meses de idade no município de Botucatu-SP, nos anos de 2006 e 2010, e identificar fatores socioeconômicos e demográficos, maternos, relativos às crianças e aos serviços de saúde, associados à AC adequada. Os dados são provenientes de dois inquéritos transversais que integram projeto maior de monitoramento da alimentação infantil, denominado AMAMUNIC, em desenvolvimento no estado de São Paulo, desde 1998. Foram entrevistadas todas as mães ou acompanhantes das crianças menores de 1 ano que compareceram a uma das duas etapas das Campanhas de Multivacinação nos anos referidos e que concordaram em participar da pesquisa. Foram obtidos dados válidos de 1310 crianças em 2006 (76,5% de cobertura) e 1103 crianças em 2010 (72,2% de cobertura). Utilizou-se questionário padronizado sobre o consumo (sim, não) no dia anterior de leite materno, outros tipos de leite e vários tipos de alimentos: frutas, hortaliças, carnes, feijão, biscoitos, entre outros. Para crianças acompanhadas pelas mães também foram feitas questões referentes à situação de nascimento da criança, utilização da rede de serviços de saúde e dados socioeconômicos e demográficos. Foram processadas as frequências de crianças (menores de 6 meses e com 6 meses a 11,9 meses de idade) segundo consumo relatado de cada alimento investigado e segundo indicadores de qualidade da AC construídos para a presente pesquisa, com base nos propostos pela Organização...