O Raciocínio lógico-matemático: sua estrutura neurofisiológica e aplicações à educação matemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Maio, Waldemar de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102088
Resumo: A partir da década de 90, com o advento de aparelhos que permitem o estudo do cérebro humano in vivo, começamos a determinar experimentalmente as regiões do cérebro, quais suas funções, como e onde as memórias são arquivadas, quais as suas estruturas básicas e como tudo isso se interliga. As interações com o meio, onde o ser se situa, são feitas pelos receptores sensoriais, os órgãos dos sentidos e todas são transformadas em impulsos bioelétricos e registros bioquímicos, gerando sinapses entre os neurônios e as memórias de primeira e segunda ordem. A função das sinapses, nas interações internas, é determinada, sendo fundamental na e para a aquisição do conhecimento, a ponto de dizermos hoje: há sinapse, há conhecimento. As representações simbólicas das linguagens, dos códigos das ciências e sociais, são associações feitas pelo cérebro através de suas interações com o meio ambiente e com as estruturas sociais. Estes conhecimentos neurofisiológicos, entre outros, mudaram a visão do Homem, que deixa de ser Cartesiana e passa a ser Sistêmica. A análise feita no texto incorpora esta visão numa interdisciplinariedade com as demais ciências. O Homem passa a fazer parte do Universo e deve estar sujeito às suas leis, inclusive o seu cérebro. A pesquisa relata as estruturas básicas que fundamentam as ciências ditas da Física, analisa os últimos resultados obtidos pela Neurofisiologia, integrando-os com as estruturas matemáticas. O papel importantíssimo das sinapses no aprendizado é enfatizado. Mostramos num primeiro momento que o cérebro possui, em si, a capacidade de formar classes a partir de registros sensórios, memórias de primeira ordem, gerando as memórias de segunda ordem, que ficam ligados, entre si, por sinapses, de maneira análoga à geração de grupos quocientes e das estruturas Físicas do nosso Universo...