Avaliação da metadona e do tramadol sobre analgesia pós-operatória e parâmetros clínicos de cadelas submetidas a ovarioisterectomias e mastectomias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ramirez Uscategui, Ricardo Andres [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86642
Resumo: Com o objetivo de avaliar a analgesia pós-operatória, o consumo anestésico e os efeitos cardiorrespiratórios da analgesia pré, intra pós-operatória usando metadona e pré-operatória usando tramadol, durante a mastectomia, foram realizados dois estudos clínicos experimentais prospectivos de tipo cego em 88 cadelas, submetidas à mastectomia unilateral terapêutica, anestesiadas com propofol e isofluorano. O grupo TRAM (34 animais) recebeu 5 mg/kg de tramadol IM no período pré-operatório, o grupo MET1 (34 animais) recebeu 0,5 mg/kg de metadona IM no mesmo período e os grupos MET2 e MET3 (10 animais cada) receberam o mesmo tratamento nos períodos intra e pós-operatórios, respectivamente. Foram avaliados: os requerimentos de propofol, isofluorano e os parâmetros cardiorrespiratórios (FC, f, PAM, PAD PAS, EtCO2, SpO2, Temp) no período transoperatório; e a analgesia pós-operatória durante as 4 e 12 horas, usando a Escala de dor da Universidade de Melbourne. Os requerimentos de propofol e isofluorano, a FC, SpO2, PAS e f foram similares para todos os grupos. A PAM e PAD foram menores no grupo TRAM que no MET1 durante a indução anestésica, a EtCO2 foi significativamente maior nos grupos MET1 e MET2 que no grupo TRAM no trans-cirúrgico. Os requerimentos de suplementação analgésica (resgate) e o consumo de analgésicos foram menores no grupo MET1 que no TRAM. A intensidade da dor foi menor no MET1 e MET2. O uso da analgesia pré ou intra-operatória com metadona é efetivo no controle da dor pós-operatória, permite um plano anestésico mais estável e menor depressão cardiovascular