Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Stoian, Victor Chirillo de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191545
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Resumo: |
Na última década, diversos autores têm apontado para a presença do processo de fragmentação socioespacial em cidades médias paulistas. Como fundamento da interpretação de tal processo, encontra-se a articulação entre o autoenclausuramento de amplos segmentos sociais em espaços residenciais fechados e a segmentação dos espaços de consumo de uma parcela da população de renda mais elevada, tendo como principais justificativas o medo de uma possível ameaça de violência e a crença na incapacidade do Estado na resolução desse problema, com a transferência de tal incumbência para a indústria privada da segurança. Mesmo com a tendência acima descrita, ainda se observa a existência de contatos, de vida pública nos espaço públicos, contrapondo-se a uma lógica de privatização da vida urbana. Nosso principal objetivo é contribuir com a compreensão das motivações por trás das práticas espaciais dos citadinos que continuam utilizando os espaços públicos numa relação aparentemente dicotômica com a privatização crescente dos espaços de moradia e consumo. Como recurso analítico, realizamos nossa pesquisa em duas cidades de diferentes portes do interior paulista, Bauru e Presidente Prudente. Como procedimentos metodológicos, realizamos trabalhos de campo e entrevistas, assim como a aplicação de enquetes, além de elaborarmos uma nova metodologia, buscando reconhecer os elementos produtores de afetos que motivam os citadinos a utilizar os espaços públicos pesquisados, a qual nomeamos de Percurso Comentado. |