Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
0024 |
Autor(a) principal: |
Morais, Mariana Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255047
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Resumo: |
A identidade pode ser entendida como um conjunto de conteúdos, seja de natureza religiosa, ideologica política, que aparecem como parte da representação que o sujeito elabora sobre si mesmo. É indispensável que o sujeito reconheça esses conteúdos como centrais para o seu senso de si mais básico e o unifique de modo coerente. Muitos autores tem discutido sobre a presente temática, como Augusto Blasi; Colby e Damon e Puig. Há poucas pesquisas no Brasil sobre a identidade moral, sobretudo com crianças, por isso, buscou-se trabalhar com o com o constructo identidade moral e validar para o Brasil uma escala de mensuração desse constructo, o Moral Identity Test (MIT). Entendemos que seria importante utilizar um outro instrumento de avaliação moral, já validado no Brasil, para assim, estabelecer relações que corroborariam para a validação de novo instrumento. O objetivo geral foi relacionar a identidade moral ao nível de adesão aos valores sociomorais de justiça, respeito e convivência democrática. Utilizando-se uma amostra de 503 crianças de 8 a 10 anos de escolas públicas escolhidas por conveniência, aplicou-se o MIT e a escala de valores morais. Com a análise exploratória, realizamos o teste de alfa de cronbach para os dois fatores descobertos na análise estatística, os fatores extra escolares e os escolares. O alpha de cronbach para a escala foi de alpha=0.601, IC95% [0.531, 0.658]. Os autores estatísticos sugerem a intepretação dessa medida como moderada. As duas correlações se mostraram significantes do ponto de vista estatístico e quanto maior a centralidade do valor (MIT) melhores as respostas de adesão a valor na escala de valores, não separados por valor, mas consideramos o resultado como um todo. Os resultados referentes ao tipo de ambiente, nas situações escolares as crianças respondem com menor centralidade na moral do que nas situações extra escola, podendo ser levantada hipóteses dos motivos, como por exemplo, a autoridade do ambiente escolar ser tão proeminente que os estudantes parecem não sentirem que devem se importar tanto com seu envolvimento em tais situações, também levantamos a hipótese de que seria a ligação afetiva das relações extra escola mais significativas e por isso a moral seria mais central nessas situações. Dessa forma, é urgente pensarmos em um ambiente escolar que auxilie na construção de um ambiente ético em que o estudante experimente viver situações que o levem a construir seus valores morais pelo respeito mútuo, desenvolvendo assim, sua autonomia. |