Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bruno, Ariadine Fernandes Collpy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190986
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Resumo: |
A presente pesquisa apresenta uma análise da construção da paisagem tendo como base a chegada de imigrantes japoneses no Oeste paulista em meados de 1930, na região onde hoje é a cidade de Pereira Barreto (SP) e a reformulação total da paisagem por conta da inundação gerada pelo represamento das águas do rio Tietê, para o funcionamento da hidrelétrica Três Irmãos e abastecimento hídrico da represa de Ilha Solteira (SP), para geração de energia e funcionamento das turbinas da mesma. O objetivo geral deste trabalho é analisar a transformação da paisagem urbana através do aumento do nível das águas do rio Tietê e sua infraestrutura para a viabilização das turbinas da hidrelétrica de Ilha Solteira, no período de estiagem. Os dois reservatórios levando em conta suas especificidades, seriam interligados por um canal, o canal Deoclécio Bispo dos Santos construído na década de 80 e que ainda é considerado o maior canal da América Latina. Este canal é popularmente conhecido como canal Pereira Barreto. A metodologia de trabalho, compreende mapeamentos, pesquisas documentais, levantamentos bibliográficos e entrevistas no Museu da Cultura Japonesa da cidade de Pereira Barreto. Como procedimento metodológico foram utilizadas as portas da paisagem de Jean-Marc Besse, indicando as possíveis chaves para a leitura e compreensão da paisagem estudada. Esta leitura serviu de embasamento para a análise da reconstrução da paisagem local, as condições de resiliência, vulnerabilidade e adaptação da população, considerando as alterações sofridas pela paisagem urbana, levando em conta os sujeitos, as escalas e a temporalidade. |