Detecção de adulteração e determinação da origem geográfica de méis de abelhas sem ferrão do Brasil utilizando a razão isotópica do C, H, O e N

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Veiga, Silvia Janine [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150985
Resumo: O trabalho teve como objetivo identificar adulterações e a origem geográfica dos méis de abelhas nativas sem ferrão das cinco regiões brasileiras por meio da análise isotópica do carbono, nitrogênio, hidrogênio e oxigênio, e assim, tentar estabelecer um parâmetro para possível autenticação destes produtos. Foram utilizadas 50 amostras de méis, dez amostras de cada região, Norte (Manaus), Nordeste (Mata de São João), Centro-Oeste (Sinop), Sudeste (São José do Rio Preto) e Sul (Guaraqueçaba). As amostras foram analisadas no Centro de Isótopos Estáveis Ambientais do Instituto de Biociências - UNESP/Botucatu. Os dados dos quatro elementos foram gerados por meio de análise de componentes principais (ACP) e análise discriminante (AD) pelo software estatístico Minitab® 17. Análises descritivas e ANOVA foram realizadas pelo programa GraphPad Prism® 5.01. Através da análise isotópica do carbono observou-se que das amostras de méis de abelhas sem ferrão coletadas nas cinco regiões do Brasil, 80% foram consideradas puras por conter menos de 7% de adulterante proveniente de plantas C4. Apresentaram-se adulteradas 10% das amostras da região Norte, 30% das amostras da região Centro-Oeste e 60% das amostras da região Sul. As amostras da região Nordeste e Sudeste não apresentaram méis fraudados. Por meio da ACP e AD, 98% das amostras foram classificadas corretamente conforme seu Estado de origem. A análise de isótopos estáveis tem sido utilizada por vários países e pesquisas demonstram a eficiência da técnica para detecção de fraudes em mel e para determinação da origem geográfica de várias matrizes alimentares.