Avaliação fenológica e físico-química da cultivar de videira BRS Isis em diferentes porta-enxertos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Motta, Victória Monteiro da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214692
Resumo: Observou-se nos últimos anos a maior tendência no consumo de uvas sem semente. Em função disso, iniciou-se a substituição das cultivares tradicionais por novas cultivares desenvolvidas pela Embrapa. O objetivo do estudo foi avaliar e estabelecer a melhor combinação entre porta-enxerto e copa, avaliando a cultivar de uva para mesa BRS Isis com os porta-enxertos IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales e Paulsen 1103 cultivadas em São Manuel, SP. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental São Manuel, a qual pertence ao Campus Botucatu FCA/UNESP. Os tratamentos consistiram na combinação dos porta-enxertos IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales e Paulsen 1103 com a cultivar de uva para mesa BRS Isis. Foram avaliadas as características fenológicas, a caracterização das exigências térmicas, fertilidade de gemas, evolução da maturação das uvas; massas frescas de cachos e engaços; comprimento e largura de cachos; número de bagas por cacho; massa fresca, comprimento e largura de bagas; sólidos solúveis, acidez titulável, índice de maturação e pH; diâmetro de porta-enxerto. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, composto por 3 tratamentos, com 7 repetições e 3 plantas por parcela experimental. O ciclo da cultivar, caracterizado entre a poda e a colheita, apresentou duração de 156 dias e um acúmulo de graus-dia de 2004,6 GD. Os porta-enxertos não interferiram nas características fenológicas e nas exigências térmicas, e promoveram poucos efeitos sobre as características químicas que marcam a evolução da maturação das bagas. As características físicas e químicas após a colheita não apresentaram interferência dos porta-enxertos, em exceção da variável comprimento de baga, com maior média para os porta-enxertos IAC 766 Campinas e IAC 572 Jales. O porta-enxerto IAC 572 Jales apresentou maior média de diâmetro de caule e proporcionou maior índice de fertilidade de gemas. O porta-enxerto Paulsen 1103 proporcionou poucos efeitos nas variáveis observadas nas videiras enxertadas. A cultivar de uva para mesa BRS Isis apresenta boa compatibilidade aos porta-enxertos IAC 766 Campinas, IAC 572 Jales e Paulsen 1103 na região de estudo.