Programas de ciclovias recreativas como tecnologias políticas de agenciamento da mobilidade ativa por bicicleta

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Troncoso, Leandro Dri Manfiolete [UNESP]
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Ciclovias recreativas; Mobilidade ativa; Bicicleta; Planejamento de cidades; Política pública; Open streets; Active mobility; Bicycling; City planning; Public policy
• Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/259296

Esta tese de doutorado tem por objetivo diagnosticar de que maneira quatro programas de ciclovias recreativas sul-americanos podem ser configurados como tecnologias políticas de agenciamento da mobilidade ativa por bicicleta, especificamente em duas metrópoles, Bogotá D.C., Colômbia e São Paulo, Brasil. Ciclovias recreativas consistem em eventos de abertura temporária das vias públicas aos moradores da cidade, para desfrutarem de um espaço seguro e gratuito à realização de atividades físicas, com restrição do acesso de veículos motorizados. Acontecem em um dia fixo da semana (domingos e feriados), com duração média de seis horas e nomenclatura variável ao país onde se realiza o programa. A partir das análises discursivas compostas de documentos e depoimentos de gestores do Programa Ciclovía do Instituto Distrital de Recreación y Deporte (IDRD) de Bogotá D.C., da estratégia Vías Activas y Saludables (VAS) do Ministério do Esporte da Colômbia, da Ciclofaixa Operacional de Lazer e do Programa Ruas Abertas, ambos da cidade de São Paulo, problematiza-se em que medida estes programas constituem-se por meio de tecnologias políticas de governo das condutas da população usuária com bicicleta no espaço das vias públicas. Diante da operação planejada de um evento temporário que envolve uma gestão qualificada e inclusiva de trânsito e uma organização institucional específica, busca-se apresentar suas condições de possibilidade de incentivo massivo ao uso da bicicleta, em um ambiente social comumente hostil no compartilhamento viário.