Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gasparini, Cármino Sérgio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202333
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Resumo: |
A Síndrome do Impacto do Ombro é uma enfermidade musculoesquelética limitante, de etiologia multifatorial que gera dor, perda de qualidade de vida, depressão, ansiedade, exclusão social, afastamento laboral, que afeta homens e mulheres, agravando-se com o avançar da idade. A fisioterapia auxilia na melhora do quadro físico e, com atendimento em grupos, intensificam-se os cuidados psicossociais. Objetivo: analisar o efeito de um programa de fisioterapia em grupo sobre a qualidade de vida, a funcionalidade, a ansiedade e depressão e intensidade da dor pré e pós-intervenção em indivíduos com Síndrome do Impacto do Ombro, em uma instituição pública de reabilitação. Métodos: Trata-se de um estudo quase-experimental com intervenção fisioterapêutica em grupo através da cinesioterapia e com avaliação pré e pós 60 dias de tratamento. Utilizou-se as escalas de avaliação: Escala Funcional da University of California at Los Angeles Shoulder Rating Scale (EF-UCLA) para avaliar a funcionalidade, o questionário Short Form Survey – 36 (SF36) para qualidade de vida, a Escala Hospitalar de Ansiedade (HADS-A) e Escala Hospitalar de Depressão (HADS-D) para ansiedade e depressão e a Escala Visual Analógica (EVA) para intensidade da dor. Foi feita uma análise descritiva inicial para caracterização dos pacientes. Considerando os momentos pré e pós foi utilizado o teste qui-quadrado de tendências para avaliação das escalas EF-UCLA e HADS. Um modelo em medidas repetidas foi utilizado para avaliar o SF36 o HADS e EVA corrigindo para possíveis fatores de confundimento. A correlação de Pearson entre as escalas pré e pós intervenção foram obtidas para verificar possíveis padrões de dependência entre os scores. Resultados: A amostra contou com 45 pacientes de ambos os sexos, com idade acima de 40 anos. Os pacientes, em sua maioria, eram mulheres 71%, com idade média de 57 anos (DP= 9,9 anos), caucasianos 58%, casados 66%, com ensino fundamental 56% e desempregados 33%. Após a intervenção, os pacientes apresentaram melhora da funcionalidade (p<0,0001), da qualidade de vida (p<0,0001), da ansiedade (p= 0.0009) e depressão (0,031) e da dor (p<0,0001). Conclusão: Esse estudo mostrou que a cinesioterapia em grupo apresentou-se como boa alternativa para o tratamento da SIO, pois demonstrou melhora na função do membro acometido, na qualidade de vida, ansiedade, depressão e da intensidade da dor. |