Representação gráfica e linguagem cartográfica tátil: estudo de casos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ventorini, Sílvia Elena [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104450
Resumo: Nesta Tese, discorremos sobre nossa trajetória de pesquisa na busca de fundamentação teórico-metodológica para analisar dados sobre a organização espacial de alunos cegos. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola especial com o objetivo de investigar como os educandos cegos organizavam os objetos no espaço e que estratégias usavam para constituir suas representações. Os educandos representaram locais de seu cotidiano por meio de desenhos, maquetes e narrativas. Ao longo do estudo surgem problematizações e insights que nos direcionam a ouvir outrem, buscando compreender não só suas representações (desenhos e maquetes), mas sua enunciação. A cada enunciação de outrem, surgia em nós, uma série de outras palavras, quase sempre, organizadas em forma de perguntas. Questionamentos que instigaram reflexões sobre a ausência e a necessidade de uma metodologia do ensino do mapa tátil. Partimos, então, da hipótese de que se tivéssemos acesso aos conhecimentos sobre como os alunos cegos apreendem o espaço e o representam, poderíamos utilizá-los para mediar à aquisição do conceito de mapa. A partir da referida hipótese, dialogamos com autores cujas discussões apresentam abordagem metodológica e cognitiva sobre a capacidade de representar o espaço por parte dos alunos cegos, considerando os mecanismos perceptivos e cognitivos do sujeito, sem compará-lo às pessoas dotadas de visão. Dialogamos, assim, com estudiosos da área da Psicologia que investigam os desenvolvimentos motor e cognitivo de crianças cegas e a relação destes com o espaço. Nestas leituras constatamos a importância das relações sociais nos referidos desenvolvimentos, por isso optamos por analisar os dados na perspectiva histórico-cultural. As análises dos resultados indicam que os alunos cegos...