Entre o discurso e a prática: a implementação do currículo de história para o ensino médio no programa educacional São Paulo faz escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Giavara, Ana Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96358
Resumo: Na tentativa de que os sucessivos baixos desempenhos obtidos pela rede pública em recentes avaliações de rendimento escolar estaduais e nacionais fossem revertidos, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo - SEE-SP lançou, em 2008, o programa educacional São Paulo faz escola, cujas ações, direcionadas à uniformização educacional, incluíram a divulgação de propostas curriculares e materiais didáticos para todas as disciplinas do ensino fundamental II e ensino médio públicos. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa é analisar, por meio de um estudo de caso, o processo de implantação e manutenção da proposta curricular de História para o ensino médio em duas escolas estaduais do município de Assis, tendo em vista a cultura escolar das mesmas. De maneira mais específica, a intenção foi verificar como os professores de História e os gestores escolares, Professor Coordenador - PC e Professor Coordenador Orientador de Disciplina - PCOP, foram subsidiados para trabalhar com a nova matriz curricular e com seus materiais didáticos em termos de orientações pedagógicas e técnicas. Buscou-se também verificar como e em que medida as orientações curriculares foram postas em prática pelos professores de História das escolas selecionadas, estabelecendo, dessa forma, diferenciações e/ou aproximações entre o currículo real – preativo e o oculto - interativo. Tendo a cultura escolar como categoria investigativa, percebeu-se que, mesmo em face da publicação de um currículo unificado para a rede educacional paulista, cada escola estabelece um modo particular de implementar os programas de reforma propostos pelo Estado, dada a autenticidade e singularidade de atuação dos sujeitos educacionais