Ciprofloxacino encapsulado em lipossomas revestidos com ácido poli láctico co-glicólico ou veiculado em gel de copolímero de bloco Pluronic R F127

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Luana Cardoso de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89771
Resumo: Neste trabalho estudou-se a encapsulação do cloridrato de ciprofloxacino (CIPRO) em lipossomas revestidos de ácido poli-láctico-co-glicólico (PLGA) ou o copolímero termosensível Pluronic® F127 (PLU). A eficiência de encapsulação foi obtida a partir das frações contendo lipossomas carregados de CIPRO separadas por cromatografia de exclusão em gel de Sephadex G-50, e mostrou-se melhor para as amostras contendo PLGA e maior concentração de CIPRO (5 mg/mL). A determinação do diâmetro médio dos lipossomas foi realizada por espalhamento dinâmico de luz (Light Scattering) e demonstrou redução no tamanho das estruturas quando PLGA ou PLU estavam presentes nas preparações. A incorporação de CIPRO aos lipossomas provocou aumento do tamanho das estruturas quando comparadas com as preparações isentas de fármaco. Verificou-se que o aumento na concentração de fármaco provocou a diminuição do diâmetro médio dos lipossomas. Experimentos de liberação in vitro mostraram que a liberação do CIPRO a partir dos lipossomas foi mais lenta em relação ao CIPRO não encapsulado. A liberação do CIPRO a partir de lipossomas revestidos com PLGA mostrou que a liberação foi mais lenta em relação aos lipossomas não revestidos. Os resultados demonstram que as preparações de CIPRO em lipossomas revestidos com PLGA ou PLU podem representar sistemas de liberação de fármacos antibióticos com grande potencial de utilização. O estudo de biodisponibilidade ocular demonstrou que lipossomas revestidos com PLGA e PLU mantiveram a MIC90 de CIPRO para os principais patógenos oculares por mais tempo que o CIPRO em solução no humor aquoso, quando administrados por via subconjuntival. Estes resultados demonstram que a associação de PLGA e PLU com lipossomas pode ser utilizada como um eficiente sistema de liberação ocular de fármacos.