Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Iauch, Bianca Giovana de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213939
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Resumo: |
O atendimento às urgências e emergências organizado em redes garante a integralidade em consonância com os princípios da humanização. Em unidades de Pronto-Socorro, é necessário que o atendimento se efetue de acordo com o grau de necessidade individual e não por ordem de chegada. Assim, o sistema de Acolhimento com Classificação de Risco, preconizado pelo Ministério da Saúde, preconiza um atendimento acolhedor, resolutivo e com avaliação do risco. Objetivos: Analisar e caracterizar o perfil dos usuários atendidos e triados pelo sistema de Acolhimento com Classificação de Risco por cores numa cidade do interior paulista. Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo e quantitativo realizado em um pronto-socorro de um hospital do interior paulista, com dados secundários identificados em Prontuário Eletrônico do Paciente e “Fichas de Atendimentos”. A amostra total constituiu-se dos dados relativos a 30 dias de atendimentos do local de estudo, e definidos a partir de sorteio de uma semana de cada um dos meses de janeiro a abril de 2019. Foram coletadas variáveis quantitativas e qualitativas referentes aos aspectos sociodemográficos, de fluxo de atendimento e clínico. Foi realizada análise descritiva demonstrada pelas frequências absoluta e relativa, média e desvio padrão; foram aplicados os testes de Qui-quadrado, “t” de Student e análise por regressão logística considerando-se usuários de alto risco como uma variável resposta. Resultados: Totalizaram-se 4317 atendimentos realizados, dos quais 3467 (80,3%) foram via Sistema Único de Saúde; enquanto 850 (19,7%) 9 foram via convênios privados, que não foram analisados nesta pesquisa; 2079 (60%) dos usuários atendidos possuíam idade entre 19 a 59 anos; 1850 (53,6%) sexo feminino; o dia da semana que obteve maior frequência foi domingo 803 (23,1%) e o período das 06h – 11h59 1089 (31,4%), classificados na Cor Verde – Risco = Pouco Urgente 1427 (41,2%); sem comorbidades apresentaram-se 2303 (66,4%) atendimentos; o principal motivo da procura foi dor e desconforto 1477 (42,6%), que necessitaram de medicações endovenosa 1261 (36,4%) e intramuscular 1055 (30,4%). Conclusão: Houve maior demanda de atendimentos no referido serviço por usuários do Sistema Único de Saúde, classificado como baixo risco, que necessita de procedimentos invasivos e que não demanda observação, internação ou encaminhamentos. O perfil identificado possui característica divergente da finalidade de um serviço de urgência e emergência. |