Estudo da influência de corticóides no processo inicial de osseointegração de implantes de titânio instalados em maxilas de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Sérgio Ricardo de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104710
Resumo: As modalidades terapêuticas que envolvem implantes dentais têm se expandido gradativamente, sendo implantados em uma variedade de estruturas ósseas. Dessa forma, o propósito do presente trabalho foi estudar a influência de corticóides no processo inicial de osseointegração de implantes de titânio instalados em maxilas de ratos. Foram utilizados implantes de titânio c.p., grau II, cônico de 1,4mm de diâmetro e 2,7mm de comprimento, com superfície tratada. Trinta e oito ratos wistar tiveram seus primeiros molares superiores esquerdo e direito extraídos. Após 30 dias de reparo alveolar, dois animais foram sacrificados para confirmar o fim desse processo. Os demais animais tiveram os implantes instalados bilateralmente e foram divididos randomicamente em três grupos: Controle (Ctr/n=12) que não receberam nenhum tipo de tratamento; Placebo (Pl/n=12) e Tratado (Tra/n=12), que receberam injeções diárias de 1 ml de solução salina e corticosterona na dosagem de 5mg/kg, respectivamente. Trinta dias após a implantação, todos os animais foram eutanasiados e tiveram a concentração plasmática do corticóide mensurada: Ctr (101,31 ± 26,7 ng/ml), Pla (95,22 ± 25,36 ng/ml) e Tra (281,37 ± 64,72 ng/ml); e o contato osso-implante determinado: Ctr (96,67%), Pla (82,22%) e Tra (15,73%), nos quais o grupo Tra apresentou-se estatisticamente diferente dos demais grupos (p<0,05). Assim, diante da metodologia empregada, foram evidenciadas menor formação óssea e conseqüente redução da área de tecido ósseo neo-formado na interface osso-implante.