Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Bianca Sakamoto Ribeiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96113
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Resumo: |
A cateterização venosa central é procedimento indispensável para monitorização e tratamento de crianças internadas em unidades de tratamento intensivo. Apesar de disseminada, a utilização de cateteres venosos centrais (CVCs) não é destituída de complicações no momento da inserção e durante sua manutenção. Os objetivos do estudo foram: identificar e quantificar as complicações da cateterização venosa central em crianças internadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP); identificar os fatores de risco para complicações de inserção e de manutenção e avaliar a necessidade do emprego de medidas de prevenção de complicações e, se necessário, propor modificação das normas e rotinas dos cuidados de enfermagem vigentes. Analisou-se prospectivamente todas as crianças e adolescentes (1 mês a 18 anos de idade) internados na UTIP no período de um ano e que foram submetidos a punção venosa central, no ambiente da unidade. No período, 120 CVCs foram inseridos em 83 crianças. Os residentes (R3) inseriram 84,2% dos CVCs e não houve correlação entre complicações de inserção e manutenção e o profissional que realizou o procedimento.A taxa de sucesso de punção foi alta. A veia mais puncionada foi a jugular interna (79,2%), observando-se que sete tentativas de punção foram mal sucedidas (5,8%). As complicações de inserção mais freqüentes foram mal posicionamento do cateter (14,1%) e punção arterial (10,9%). Mais de três tentativas de punção foi significante para o aparecimento de intercorrências de inserção dos CVCs (p=0,004). Quanto as complicações de manutenção, houve correlação significante para troca do cateter realizada com fio guia (p=0,008), utilização de ventilação mecânica (p=0,025) e tempo de permanência do cateter por mais de sete dias (p=0,001). Sinais flogísticos ocorreram em 68,2% dos locais de inserção... |