Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Francisco, Bruno Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202728
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Resumo: |
Os distúrbios no cerrado podem ser de origem antrópica como a fragmentação, queimadas, efeitos de borda, aumento de Co² atmosférico, invasão de espécies exóticas ou naturais, como geadas e o fogo natural. A intensificação dessas pressões antrópicas pode causar perda de biodiversidade e desequilíbrio do ecossistema, no entanto, uma supressão total das perturbações no cerrado tanto em formações abertas como em formações mais florestadas pode ocasionar mudanças na comunidade vegetal. Monitoramentos em parcelas permanentes de cerrado tem demonstrado que essa vegetação não é estática e que evolui com o passar do tempo, principalmente quando protegida de distúrbios. Questionamos, portanto, quais são as espécies que desapareceram da comunidade arbórea de uma área de cerradão após 14 anos, assim como, quais são as espécies que apareceram nesta comunidade. Houve uma modificação na ordem das famílias e das espécies mais importantes entre os levantamentos de 2005 e 2019. O cerradão de Bauru possui altas taxas de mortalidade e recrutamento que contribuem para seus baixos tempos de meia vida e duplicação contribuindo para uma baixa rotatividade, sendo um dos cerradões mais dinâmicos já estudados. Verificamos perdas significativas na abundância e na riqueza em espécies de cerrado entre os dois levantamentos, e um leve aumento na abundância das espécies generalistas. Nossos resultados mostram que a comunidade vegetal arbórea no cerradão na Gleba II do Refúgio de Vida Silvestre Aimorés está passando por um processo de evolução temporal sendo que as espécies típicas de cerrado estão desaparecendo da comunidade e as espécies generalistas estão aumentando seu recrutamento. Acreditamos que este fato possa estar relacionado a proteção contra distúrbios na área como a supressão do fogo. |