Avaliação clínica e radiográfica de implantes osseointegráveis instalados na mandíbula posterior e submetidos a um protocolo de função oclusal precoce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Pinto, Antonio Vicente de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103314
Resumo: As vantagens do tratamento do edentulismo total mandibular com implantes osseointegráveis e função oclusal precoce são bem conhecidas. Recentemente, um interesse crescente pelos benefícios dessa modalidade terapêutica envolveu o edentulismo parcial em várias regiões da boca. No entanto, protocolos bem definidos para a mandíbula posterior com função oclusal precoce não foram devidamente testados e aprovados. O objetivo desta investigação foi avaliar a eficácia clínica de um protocolo cirúrgico, protético e radiográfico para o tratamento da mandíbula posterior, com implantes osseointegráveis e função oclusal precoce. Treze pacientes com edentulismo parcial posterior, uni ou bilateral, foram tratados em clínica particular. Cinqüenta e dois implantes foram inseridos em 17 áreas mandibulares, com classes I, II e III de Kennedy. Os implantes utilizados foram MKIII e MKIV, com superfície lisa e foi empregada técnica cirúrgica padronizada para inserção dos implantes. A função oclusal precoce foi obtida com próteses parciais fixas instaladas com uma média de 7 dias da inserção dos implantes.O tempo de observação clínica variou entre 12 e 26 meses, com média de 19 meses. O nível do osso marginal foi determinado com medidas nas imagens digitalizadas de radiografias convencionais padronizadas. A taxa cumulativa de sobrevivência foi de 98,1% e a perda óssea marginal média, nos primeiros seis meses, foi de 1,02mm e 1,07mm para um ano de observação. A taxa da sobrevivência das próteses foi de 100%. Considerando os limites deste estudo, o protocolo testado para tratamento da mandíbula posterior com função oclusal precoce e implantes osseointegráveis parece viável para aplicação clínica em bases rotineiras, No entanto, estudos multicêntricos e a longo prazo devem ser conduzidos para confirmar ou refutar os resultados obtidos.