Aplicação de inseticida em volumes de calda baixos para controle da broca-do-café com uso de aeronave remotamente pilotada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rodrigues, Anderson Vieira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257515
https://lattes.cnpq.br/9006855643512123
https://orcid.org/0009-0000-8019-6995
Resumo: O controle da broca-do-café (Hypothenemus hampei) é realizado principalmente com pulverizações de volumes de calda altos. Uma das alternativas para o manejo de pragas na cafeicultura é a aplicação utilizando volumes baixos, economizando assim, recursos financeiros e operacionais na lavoura. Geralmente, a utilização de volumes baixos ocorre na aplicação aérea e, mais especificamente, a aplicação com drones têm crescido em interesse nos cultivos. Porém, é importante entender o efeito na interação das caldas, dada a concentração de trabalho mais elevada e o efeito de controle, uma vez que a cobertura dos alvos tende a ser menor com os volumes reduzidos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades físico-químicas das caldas de inseticida em dois diferentes volumes de aplicação e identificar sinais iniciais de perda de estabilidade em mistura do inseticida com diferentes adjuvantes, assim como, avaliar o controle da broca-do-café e o depósito de caldas em dois diferentes volumes de aplicação e adjuvantes via pulverização com drone. Os experimentos foram realizados em fatorial duplo 2x5 sendo: fator A – volume de aplicação (9 e 12 L/ha) e fator B – inseticida associados a adjuvantes, em quatro repetições. Foram avaliados a estabilidade físico-química das caldas, pH e condutividade elétrica, compatibilidade entre os produtos, tensão e ângulo de contato das gotas, viscosidade e espectro de gotas, controle e depósito de caldas. Os dados foram submetidos a uma análise de variância, pelo teste F, e as médias comparadas pelo teste Tukey (p≤ 0,05). A compatibilidade físico-química entre o inseticida e os adjuvantes avaliados neste estudo apresentou em determinados momentos incompatibilidade, principalmente com sedimentação, recomendando-se realizar uma boa agitação deste produto no tanque. O pH manteve-se dentro da faixa adequada para o inseticida. De maneira geral, para os fatores viscosidade, tensão superficial, ângulo de contato e tamanho de gotas, o adjuvante que apresentou melhores resultados foi o organossiliconado e o surfatante não iônico no volume de 12 L/ha. Para o controle da broca-do-café, o drone se mostrou promissor na pulverização, uma vez que proporcionou controle do alvo desejado, proporcionando penetração das gotas nas partes mais internas da copa do cafeeiro, com volumes baixos.