Avaliações dos tecidos hidrorrepelentes de equipamentos de proteção individual após usos e lavagens em condições de campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Carvalho, Giorge França Gomes de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91384
Resumo: O controle químico, por meio de aplicações de agrotóxicos, destaca-se no combate aos organismos danosos às culturas agrícolas. Devido à toxicidade dos agrotóxicos, qualquer atividade onde se utiliza do controle químico, existe o risco de intoxicação dos trabalhadores e, portanto, há a necessidade de se adotar medidas de segurança. Acredita-se que os trabalhadores não estão convenientemente protegidos do risco de intoxicação com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) confeccionados no país, por que ainda não têm a eficiência e a vida útil avaliadas em ensaios de laboratório ou de campo. Desta forma, objetivou-se avaliar com o procedimento da norma F 2130 da ASTM a eficiência dos tecidos hidrorrepelentes, em condições de laboratório, dos conjuntos de EPIs Bege Cru (100% algodão) e Camuflado (69% algodão/31% poliamida), usados por trabalhadores em pulverizações de agrotóxicos em culturas de cana-de-açúcar e de citros sem e com 5, 10, 20 e 30 usos e lavagens, e avaliar o uso da combinação da técnica de fotomicrografia dos tecidos com a técnica de análise de imagem quantitativamente, por meio das porcentagens de fibras e de poros dos tecidos para explicar as variações de repelência, retenção e penetração dos agrotóxicos nos materiais dos tecidos sem e após dez usos e lavagens. O tecido do conjunto Camuflado é mais eficiente que o do conjunto Bege Cru na proteção às formulações Supera SC® (hidróxido de cobre) e Roundup Original CS® (glyphosate). A combinação das técnicas de fotomicrografia e de quantificação percentual da porosidade por meio de software é adequada para avaliar a desorganização da estrutura física dos tecidos após usos e lavagens. A estrutura da porosidade do tecido do conjunto Camuflado não é alterada, mas a do tecido Bege Cru é alterada após os dez usos e lavagens em condições de campo