Espermatogênese de Zaprionus indianus e Zaprionus sepsoides (Diptera: Drosophilidae): caracterização citoquímica, estrutural e ultraestrutural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rego, Letícia do Nascimento Andrade de Almeida [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102760
Resumo: Zaprionus indianus é um drosofilídeo nativo da região Afrotropical que colonizou o continente Sul Americano, apresentando uma ampla distribuição geográfica enquanto Z. sepsoides é restrita a algumas regiões africanas. As duas espécies diferem em relação ao tamanho dos testículos e dos espermatozoides que é maior em Z. indianus do que em Z. sepsoides. Com o intuito de conhecer aspectos da biologia e o grau de diferenciação destas espécies, o presente estudo avaliou a espermatogênese de machos de diferentes idades (1, 3, 5 e 8 dias) de ambas as espécies por meio de técnicas de coloração convencional e de ultraestrutura. A espermatogênese e ultraestrutura dos espermatozoides foram semelhantes nas espécies em que foi confirmado o número diploide de cromossomos com 2n = 12. Entretanto, foi observada uma quantidade maior de espermatozoides em machos jovens (1 a 3 dias de idade) em Z. indianus do que em Z. sepsoides, o qual apresentou maior frequência de estágios iniciais da espermatogênese nestas idades. A porção da cabeça dos espermatozoides foi fortemente marcada nas duas espécies pela coloração por prata (AgNOR), orceína lacto-acética e pela reação de Feulgen. Quando submetidos à reação de P.A.S., os testículos de Z. sepsoides e Z. indianus apresentaram grânulos de glicogênio. As espécies possuem a mesma ultraestrutura flagelar, em que o axonema mostra um arranjo de 9+9+2 microtúbulos, com a presença de dois derivados mitocondriais de diferentes tamanhos e o número de 64 espermatozoides por feixe, em ambas as espécies. A grande semelhança observada no padrão do arranjo de microtúbulos do axonema e nos derivados mitocondriais com diferentes tamanhos nas espécies de Zaprionus, comparadas com outras espécies de Drosophila, é indicativa da conservação destas estruturas na família Drosophilidae...