Espermatogênese e comportamento nucleolar em machos de Heteoptera aquáticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Castanhole, Márcia Maria Urbanin [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92496
Resumo: Os aspectos da espermatogênese e do comportamento nucleolar foram analisados em Brachymetra albinerva, Cylindrostethus palmaris, Halobatopsis platensis, Limnogonus aduncus (Gerridae), Martarega sp. (Notonectidae), Rhagovelia whitei e Rhagovelia sp. (Veliidae). Os testículos são arredondados (Veliidae), alongados (Gerridae) ou espiralados (Notonectidae) e apresentam membrana transparente recobrindo-os. O complemento cromossômico encontrado foi de 2n = 23 (22A + X0, L. aduncus e R. sp.); 25 (24A + X0, B. albinerva e H. platensis); 26 (22A + 2m + XY, Martarega sp.); 29 (28A + X0, C. palmaris) ou 39 (38A + X0, R. whitei) cromossomos, sendo que a única espécie com sistema cromossômico do sexo diferente foi M. sp., que apresentou sistema XY, além de ser, também, a única espécie com m-cromossomos. O comportamento meiótico de todas as espécies foi semelhante, isto é, apresentaram: cromossomos holocêntricos, material heteropicnótico na prófase; quiasmas intersticiais e/ou terminais; primeira divisão reducional para os autossomos e o inverso para os cromossomos sexuais. A única diferença observada foi com relação ao tamanho extremamente maior das células de M. sp., em todas as fases da espermatogênese. Com relação ao comportamento nucleolar as espécies não apresentaram diferenças, somente M. sp. que possui nucléolos maiores que as demais espécies. A única espécie na qual foi possível identificar com clareza a região da RON foi L. aduncus, na região terminal de um autossomo. Confirmou-se, também, através da espécie L. aduncus, que as associações teloméricas não ocorrem ao acaso. Nas demais espécies a marcação da RON foi bastante discreta, não sendo possível afirmar com clareza onde ela está localizada.