Evolução geológica da faixa Brasília na região de Tapira, Sudoeste de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Carlos Humberto da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103025
Resumo: O presente trabalho apresenta uma proposta de evolução geológica Neoproterozóica de um segmento da Faixa Brasília Meridional, na região de Tapira (SW de Minas Gerais). A partir de mapeamento geológico detalhado é da caracterização estrutural e metamórfica. As rochas desta região apresentam uma complexa evolução estrutural, onde a principal estrutura reconhecida é uma foliação em baixo ângulo (S4) orientada em média N43W/30SE, à qual associa-se uma lineação de estiramento e/ou mineral orientada N50W/10, atribuídas à fase D4. A foliação S4 normalmente é reconhecida como uma clivagem de crenulação, cuja superfície crenulada é uma foliação S2, sub-paralela ao acamamento sedimentar (S0). Em alguns locais S4 manifesta-se como uma xistosidade ou clivagem contínua. A foliação S4 também afeta dobras normais de escala quilométrica relacionadas à fase D3. Adicionalmente são reconhecidos dois conjuntos de dobras pós-fase principal com eixos de caimentos suaves e planos axiais íngremes, sendo os eixos de D5 de direção NW e os eixos de D6 de direção NNE. Relacionada à fase D5 associam-se três zonas de cisalhamento transcorrentes quilométricas, a partir das quais sub-divididiu-se a área em três domínios tectono-estratigráficos. No domínio oeste (DW) ocorrem duas escamas tectônicas separadas por falha de empurrão. A escama 1 apresenta rochas metapelíticas e pelítico-grafitosas com intercalações psamítica. A associação mineral muscovita + quartzo + granada l clorita l biotita l cloritóide l grafita l albita, permitem situar as rochas dessa escama na fácies xisto verde superior (zona da granada), com condições de T e P estimadas em 540°C e 7,5 kbar. Na escama 2 predominam rochas pelíticas com intercalações psamíticas, adicionalmente ocorrem intercalações de hornblenda-granada-mica xistos e rochas metamáficas e metaultramáficas...