O perfil dos cotistas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e a classe menos favorecida brasileira: uma análise comparativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ladeira, Mariana Rosa Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151630
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar o perfil dos cotistas, ingressantes de 2014 e 2015, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro — localizada em Uberaba-MG —, a fim de identificar se os sujeitos da pesquisa são provenientes da classe menos favorecida brasileira, sendo essa traduzida na caracterização socioeconômica dos cotistas. Orientou-se pelas legislações vigentes atinentes ao tema, como por exemplo, a Lei n. 12.711, de 29 de agosto de 2012, que dispõe sobre a reserva de vagas de no mínimo 50% para cotistas nas instituições públicas federais. Assim como se buscou fundamentação teórica em autores como Pierre Bourdieu e Jessé Souza, que discutem a educação, a classe menos favorecida e a "ralé estrutural", dentre outros. O estudo é exploratório, de abordagem quantitativa. O método utilizado é o dialético, situando o trabalho na dinâmica da realidade brasileira, abrangendo os antagonismos e contradições. A pesquisa envolveu revisão de literatura, levantamento bibliográfico, pesquisa documental e pesquisa de campo. O cenário da pesquisa é a Universidade Federal do Triângulo Mineiro, situada em Uberaba - MG. A recolha de dados foi realizada a partir de informações fornecidas pela instituição, que foram posteriormente sistematizadas e analisadas. Os resultados apontam que os estudantes cotistas ainda são privilegiados em relação à classe menos favorecida brasileira, mas, que ainda assim, são filhos da classe trabalhadora. Espera-se que, a partir da pesquisa, novos debates e discussões sejam fomentados sobre o sistema de cotas; e que sejam agregados novos conhecimentos à área.