Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Thais Diniz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/115555
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Resumo: |
A inserção da China na economia global e a sua demanda crescente por commodities despertam preocupação quanto ao potencial de impactos ambientais do comércio com este país, em especial, para os países da América Latina, que são grandes exportadores de commodities baseadas em recursos naturais. Desde o início da década de 90, e de forma mais significativa a partir de 2000, Argentina, Brasil, Chile e Peru têm aprofundado suas relações comerciais com a China e apresentado superávit nesse comércio bilateral. Esta dissertação analisa o perfil ambiental do padrão de comércio exterior destes países latino-americanos com a China no período de 2000 a 2011. Para tanto, os efeitos ambientais do comércio foram decompostos em escala, composição (setorial) e tecnologia, como definidos por Grossman e Krueger (1991). As evidências empíricas indicam um reforço da especialização exportadora em setores intensivos em recursos naturais e com alto impacto ambiental, em contraposição aos ganhos econômicos do efeito China na década de 2000. Desse modo, o padrão de comércio bilateral revela-se potencialmente insustentável no longo prazo, principalmente no que tange à escala de exploração dos recursos naturais. Este resultado corrobora estudos empíricos anteriores que apontaram a vulnerabilidade ambiental deste padrão de comércio, tanto em termos ambientais quanto tecnológico. Isto implica que, mantida essa mesma dinâmica de estrutura comercial e os arranjos institucionais que lhes dão suporte, a região distancia-se de um modelo de desenvolvimento sustentável |