As mutações do celeste império : a China e o povo chinês nos discursos de observadores ocidentais no ocaso da última dinastia (1901-1912)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39026 |
Resumo: | Essa dissertação trata do problema de alteridade entre o que Simon Leys chamou de “os dois lados da experiência humana”. A história das relações sino-ocidentais é longa e possui diversos momentos característicos diferentes. Um desses foi o ocaso da última dinastia, entre 1901 e 1912, que assistiu a políticas reformistas do governo imperial e sua abdicação a favor do republicanismo. Do ponto de vista discursivo, o período geralmente aparece ofuscado na historiografia entre o último decênio do século XIX, com a Guerra Sino-Japonesa de 1895 e o Movimento Boxer de 1900, e a Guerra Civil dos anos 1920 em diante. Essa dissertação buscou, portanto, responder a essa necessidade de entender observadores ocidentais de diferentes países, pois do ponto de vista chinês eles agiam como bloco devido aos seus benefícios políticos mútuos, e seus discursos sobre uma China em mutação: como a política e os eventos históricos do período se refletiram nas descrições das localidades e do povo chinês? Como foi narrado o processo revolucionário republicano de 1911-12? Como a instalação de uma República foi concebida? Essas são algumas das questões que este trabalho busca responder. |