Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Wanessa Araújo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95948
|
Resumo: |
No hospedeiro bovino o nível de resistência ao carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus varia de acordo com a raça sendo os fenótipos contrastantes herdáveis. O presente trabalho explora esses fenótipos a fim de estabelecer os perfis das respostas imunes, humoral e inflamatória, correlacionados com resistência em raça zebuína (Nelore) e susceptibilidade em raça taurina (HPB). Os animais foram expostos a infestação natural pelo R.(B.) microplus e amostras de soros foram coletadas em pontos estratégicos da cinética das infestações. Os níveis de imunoglobulinas totais (IgG1 e IgG2), bem como os de anticorpos IgG1, IgG2 e IgE anti-extrato de ovo, anti-extrato de larva não alimentada e anti-saliva foram determinados. Elementos da resposta inflamatória, como as principais proteínas de fase aguda e óxido nítrico, também foram dosados. Os resultados obtidos mostram que as infestações muito intensas, em hospedeiros suscetíveis, são capazes de modular os níveis séricos de IgG1 e IgG2 total, diminuindo-os significativamente em relação aos níveis observados durantes infestações menores. Também modulam negativamente a produção de todos os anticorpos específicos IgG1 e IgG2 avaliados a nível sistêmico. Bovinos susceptíveis ao carrapato produzem níveis mais altos de anticorpos IgE para todos os antígenos. O fenótipo susceptivel de infestação se diferencia pela maior freqüência do alótipo de IgG?2a, herdado por herança Mendeliana co-dominante. Animais suscetíveis, quando infestados, produzem níveis mais altos da proteína de fase aguda a1- glicoproteína ácida, de padrão anti-inflamatório, enquanto que animais resistentes produziram relativamente mais proteínas de fase aguda pró-inflamatórias, haptoglobina e amilóide sérica A. Em ambas as raças não houve diferença nos níveis de transferrina e óxido nítrico sistêmico, porém a produção de ambos é influenciada pelos níveis de infestação. |