Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Adriana Aparecida de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/99167
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Resumo: |
Este estudo tem como eixo central, em uma perspectiva comparatista, tanto o exame das relações entre os discursos ficcional e histórico, quanto a análise dos recursos narrativos presentes no romance histórico La fiesta del chivo (2000), de Mario Vargas Llosa. A obra reinventa os discursos que referem a história da chamada Era de Trujillo da República Dominicana, construindo-se, dentre outros procedimentos poéticos, por meio das categorias estruturais da carnavalização, paródia, dialogismo e intertextualidade. Em função delas, o romance reescreve e problematiza as asserções da história, promovendo, no âmbito poético, novas visões dos fatos do passado. Para o exame dos eventos históricos presentes na narrativa ficcional, este estudo resgata a história da República Dominicana no período que compreende de 1930 a 1961, intervalo temporal que se presentifica na ficção. Além disso, discute brevemente o processo criador de Mario Vargas Llosa, tomando-o como acesso às especificidades do romance focalizado. A análise literária destaca a revisão paródica, que empreende o romance, do mito de Rafael Leonidas Trujillo, o homem forte do período histórico assinalado, e ressalta sua conseqüente desmitificação, que torna evidente a dimensão humana do protagonista. Em conseqüência de tal procedimento, o romance carnavaliza a história, evocando outras possibilidades de leitura dos discursos oficiais. |