Laserterapia de baixa intensidade na ampliação das dimensões de retalhos subdérmicos em ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Mariana Palma Correa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/213711
Resumo: Atualmente houve aumento significativo de pacientes oncológicos atendidos na rotina Veterinária. A principal forma de controle de diversos neoplasmas é com a ressecção cirúrgica, e devido à excisão de grandes neoplasmas, é comum a confecção de extensos defeitos, aumentando a indicação de cirurgias reconstrutivas. Novas técnicas para síntese dos defeitos criados passaram a serem utilizadas na Medicina Veterinária, como o uso de retalhos ou enxertos. Na confecção de retalhos subdérmicos, uma das limitações é a proporção entre comprimento e largura do retalho, pois o comprimento não deve passar a proporção de 2,5:1, pois com o aumento desta proporção, eleva o risco de complicações no pós operatório. Sendo assim, novas maneiras para aperfeiçoar esta modalidade e melhorar a reparação tecidual no pós-operatório vem sendo pesquisadas, como por exemplo, a Laserterapia de Baixa Intensidade (LBI). Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia da LBI em duas dosagens diferentes, afim de aumentar a proporção na extensão da confecção de retalhos subdérmicos, que atualmente é limitada à 2,5:1 (comprimento x largura). Foram utilizados 24 ratos (Rattus norvergicus albinus wistar), sendo cada um submetido à confecção de retalho cutâneo em seu dorso, distribuídos de forma aleatória em três grupos (Controle – sem a terapia da LBI, grupo na dose de 4J/cm² e grupo na dose de 6J/cm²). Os dois grupos que foram irradiados pela terapia à laser sobre o retalho nos dias D0 (dia do procedimento cirúrgico), D2, D4 e D6. A avaliação macroscópica foi realizada aos dias três e sete não mostrou alteração de acordo com o tratamento estabelecido. A avaliação microscópica com a análise histopatológica não apontou diferença estatística entre os grupos. Conclui-se que a exposição de retalhos cutâneos à dose de energia 4J/cm² e 6J/cm² a cada 48 horas não interfere perceptivelmente sobre a cicatrização e a inflamação local, não contribuindo para o aumento da proporção do retalho.